Ilha das Capivaras: projeto de manejo abre caminho para a criação de unidade de conservação no rio itajaí-mirim

Ilha das Capivaras: projeto de manejo abre caminho para a criação de unidade de conservação no rio itajaí-mirim

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Na última terça-feira (11), o Instituto Federal Catarinense sediou o terceiro encontro das entidades envolvidas no desenvolvimento da Unidade de Conservação “Parque Natural Municipal Ilhas das Capivaras”. Localizada entre a Avenida Abraão João Francisco, na Ressacada, e o bairro Cidade Nova, a ilha ocupa uma área de 115.282,33 m² (11,5 hectares) e foi oficialmente criada pelo decreto municipal nº 7.954, de 24 de julho de 2006. O encontro contou com a presença de representantes da Univali, Instituto Federal Catarinense, Guarda Ambiental, além do Instituto Itajaí Sustentável (INIS), que será o órgão responsável pela administração do parque.

De acordo com Diego Trevisan, técnico de projetos da Univali, o objetivo da reunião foi atender aos requisitos da Lei 9.985, que regula o Sistema Nacional das Unidades de Conservação, especialmente na elaboração do plano de manejo para o parque. “Esta terceira fase possibilitará ao governo local executar ações concretas para criar o parque, transformando-o em um espaço acessível tanto para os moradores quanto para os turistas”, afirmou Diego.

Ao contrário das áreas de preservação permanente, as unidades de conservação permitem o uso sustentável do espaço, permitindo que moradores e turistas de Itajaí aproveitem mais uma opção de lazer e turismo na cidade. O Parque será gerido pelo Instituto Itajaí Sustentável (INIS), com a ajuda de um conselho gestor.

Embora o nome do parque remeta ao roedor, a ilha abriga uma grande diversidade de fauna. “Os estudos realizados indicam que a ilha é lar de uma grande variedade de aves e outros animais. Em uma área urbana com poucas zonas preservadas para a fauna, este parque se torna essencial para a vida silvestre”, explicou a professora do IFC, Janaína Bannwart.

Marcel Ferrari, analista ambiental do INIS, destacou a relevância do parque não só para a preservação ambiental, mas também para a comunidade local. “Estamos empenhados na efetivação da unidade de conservação, ampliando as áreas verdes e proporcionando à comunidade a chance de interagir com a natureza”, afirmou. Marcel também enfatizou a importância do acesso ao parque para a conscientização ambiental: “A preservação vem do conhecimento, e quanto mais as pessoas puderem vivenciar esses espaços, mais conscientes serão sobre sua importância.”

Embora várias etapas ainda precisem ser cumpridas, a expectativa é que o parque seja entregue à população até o final de 2026. Quando finalizado, o parque será um local de lazer, contemplação e educação ambiental, permitindo que tanto moradores quanto turistas possam aproveitar sua rica biodiversidade em um ambiente natural preservado.

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