Entre os dias 29 e 31 de maio, Blumenau será palco do 12º Congresso dos Empregados da Celesc, reunindo cerca de 200 trabalhadores, especialistas e lideranças sindicais de todo o estado para discutir o planejamento estratégico, a gestão eficiente e o fortalecimento da Celesc como uma empresa pública sustentável e comprometida com a sociedade catarinense.
Organizado pelo representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc, Paulo Guilherme Horn, e apoiado por entidades como a Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel), a Fundação Celesc de Seguridade Social (Celos), a Associação dos Aposentados e Pensionistas da Celesc (APCelesc) e a Cooperativa de Crédito Credelesc, o evento discute temas fundamentais como a manutenção da Celesc como patrimônio público, os desafios da privatização e a valorização dos funcionários.
Desde 1997, este congresso bianual se consolidou como um espaço imprescindível para o debate do setor elétrico catarinense, promovendo uma gestão participativa e democrática na companhia. Em preparação ao evento, 17 seminários regionais realizados no segundo semestre de 2024 reuniram aproximadamente 500 trabalhadores para mapear necessidades e perspectivas.
Agenda e Destaques do Congresso
29 de maio: Abertura com palestra da economista Clarice Ferraz, do Instituto Ilumina, sobre o cenário do setor elétrico nacional.
30 de maio: Apresentação de diagnóstico dos seminários regionais por Paulo Guilherme Horn e palestras da direção da Celesc sobre investimentos e quadro de pessoal. Também participarão representantes sindicais de Minas Gerais compartilhando experiências sobre a sustentabilidade de empresas públicas.
Formação de grupos de trabalho para a elaboração de propostas estratégicas e agenda institucional.
31 de maio: Consolidação das resoluções, elaboração de moções e encaminhamentos para a defesa da Celesc como empresa pública.
O congresso reforça a importância da Celesc como empresa que oferece uma das menores tarifas de energia do país, atuando com profissionalismo e compromisso social, enfrentando os riscos da privatização que, segundo Paulo Horn, prejudicam a sociedade e os trabalhadores.