Curitiba, Balneário Camboriú e Pernambuco estão entre as cidades brasileiras que vão iluminar seus monumentos de azul no próximo dia 22 de julho, em apoio ao Dia Mundial de Conscientização da Síndrome do X Frágil. A ação integra uma mobilização global idealizada pela FRAXA Research Foundation (EUA) e coordenada no Brasil pelo Instituto Buko Kaesemodel (IBK).
Em Curitiba (PR), será o quinto ano consecutivo da iniciativa. Serão iluminados pontos icônicos como a Câmara Municipal, estufa do Jardim Botânico, Museu de Arte Municipal (MUMA), Teatro Positivo, Assembleia Legislativa, Palácio Garibaldi, entre outros.
“A iluminação é uma forma tangível de mostrar solidariedade às pessoas com X Frágil, suas famílias e cuidadores”, afirma Sabrina Muggiati, idealizadora do programa Eu Digo X, do IBK.
Dois estabelecimentos curitibanos se uniram à causa. No dia 22:
O restaurante Rock Me Mamma vai doar a renda da venda de uma pizza especial para a campanha.
O Rause Café doará 10% da venda de espressos e cappuccinos.
Além de Curitiba, Pernambuco marca presença com ações no Hospital das Clínicas da UFPE e no CISAM, da UPE. Em Santa Catarina, a emblemática FG Big Wheel, em Balneário Camboriú, também será iluminada de azul.
A inspiração para a campanha nasceu em 2017, com a imagem das Cataratas do Niágara iluminadas de azul pelo Dia Mundial do Autismo. Em 2025, a campanha chega a 436 locais confirmados em 18 países, fortalecendo uma rede de conscientização, inclusão e apoio.
“As luzes são lindas, mas é a nossa colaboração por trás delas que transforma vidas”, ressalta Holly Roos, representante da FRAXA.
Causada por uma mutação no gene FMR1, a síndrome provoca dificuldades cognitivas e comportamentais. Estima-se que 1 em cada 4 mil meninos e 1 em cada 6 mil meninas no mundo seja afetado.
“Curitiba envia uma mensagem clara de apoio: todos merecem ser incluídos e respeitados”, reforça Sabrina Muggiati.
A atuação de entidades como o Instituto Buko Kaesemodel coloca o Brasil como protagonista global na campanha. “O país mergulhou de cabeça na mobilização, amplificando a mensagem além de suas fronteiras”, elogia Holly Roos.