Governo Federal seleciona 501 médicos especialistas para reforçar atendimento no interior e regiões vulneráveis do Brasil

Governo Federal seleciona 501 médicos especialistas para reforçar atendimento no interior e regiões vulneráveis do Brasil

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
médicos especialistas SUS,programa Agora Tem Especialistas,saúde no interior,Governo Federal saúde

Um total de 501 médicos especialistas foram selecionados pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, para atuar no programa Agora Tem Especialistas. Distribuídos em 212 cidades das 27 unidades da Federação, eles começam a trabalhar até 18 de setembro em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. Do total, 67% irão reforçar a rede de saúde em municípios do interior, reduzindo a necessidade de deslocamento da população para grandes centros urbanos.

Esta é a primeira chamada do edital inédito do programa, que selecionou especialistas para atuar diretamente no SUS. Com média de 12 anos de experiência, os profissionais serão alocados em 258 hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades em todas as regiões do país.

“O Mais Médicos Especialistas vai garantir, pela primeira vez, a atuação de profissionais especialistas no SUS e reduzir o tempo de espera da população por atendimento. Estados e municípios terão suprida a necessidade de especialistas, ampliando o acesso e fortalecendo a rede pública de saúde”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Distribuição Regional

  • Nordeste: 260 especialistas (51% do total)

  • Sudeste: 125 especialistas

  • Norte: 66 especialistas

  • Sul: 26 especialistas

  • Centro-Oeste: 24 especialistas

Entre os selecionados, 25,7% atuarão em áreas de alta ou muito alta vulnerabilidade, 20% na Amazônia Legal e 9% em regiões de fronteira. Além disso, 131 médicos (26%) que atuavam apenas na rede privada passarão a atender pacientes do sistema público pela primeira vez.

Impacto

Dos profissionais selecionados, 75% reforçarão hospitais públicos em cirurgias, internações e tratamentos, como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% atuarão em ambulatórios, realizando consultas e exames (endoscopia, ecocardiograma, colonoscopia, colposcopia e ultrassonografia). O restante será direcionado para unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

Um exemplo do impacto será visto no sertão da Paraíba: pacientes que precisavam percorrer até 500 km até João Pessoa poderão receber atendimento em Patos, reduzindo a distância em até 400 km. A expectativa é de aumento de 30% na capacidade de atendimento do hospital regional local.

Formação e Bolsa

Os médicos passarão por 16 cursos de aprimoramento em especialidades como cirurgia, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. A capacitação será prática, com supervisão da Rede Ebserh e do Proadi-SUS. Eles também receberão bolsa-formação de até R$ 20 mil, com valor definido conforme a vulnerabilidade social e sanitária das regiões de atuação.

Relacionados
plugins premium WordPress