O governador Jorginho Mello lançou nesta quarta-feira, 26, o programa Catarinas Por Elas. A iniciativa reúne as mulheres do primeiro escalão do governo e a vice-governadora Marilisa Boehm, que assinaram um termo de compromisso definindo responsabilidades e ações integradas para a prevenção e o enfrentamento da violência contra mulheres.
“Nós vamos unir todas as ações do governo já existentes para proteger as mulheres, combater o feminicídio e a violência, e centralizar essas iniciativas diretamente no gabinete do governador, por meio da Secretaria de Governo. Estamos integrando educação, saúde, forças de segurança e assistência social para reduzir os índices de crimes e agressões contra a mulher, que não condizem com Santa Catarina. O Catarinas Por Elas é uma soma de esforços, reunindo todos no combate a essa covardia e tornando os programas mais eficazes”, declarou o governador Jorginho Mello.

O grupo contará com um comitê gestor formado pela Secretaria de Estado da Casa Civil, Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Segurança Pública, além da Polícia Militar e da Polícia Civil, responsáveis por definir protocolos, fluxos e responsabilidades, colocando a proteção das mulheres no centro das políticas públicas estaduais.
“O Programa Catarinas Por Elas é mais uma ação determinante no enfrentamento da violência contra meninas e mulheres. Representa um compromisso renovado que o governador Jorginho Mello e eu assumimos com todas as mulheres catarinenses e com aquelas que escolheram Santa Catarina para viver”, afirmou a vice-governadora Marilisa Boehm.
O programa está estruturado nos seguintes eixos:
Educação para Igualdade: promover ações transversais no currículo escolar, qualificar docentes e realizar a Semana Estadual de Prevenção ao Feminicídio, além de apoiar o Observatório Escolar de Violência de Gênero.
Engajamento Masculino (“Eles por Elas”): implementar formação obrigatória no ensino médio, rodas de conversa e capacitação de agentes públicos em abordagens sensíveis à violência de gênero.
Rede de Proteção Integrada: adotar fluxo único de atendimento, monitoramento e proteção entre as secretarias envolvidas, garantindo integração da rede e protocolos de resposta rápida em situações de risco com estudantes ou familiares.
Acolhimento e Autonomia: ampliar serviços de acolhimento, ofertar atendimento psicossocial especializado e assegurar encaminhamento prioritário para programas de autonomia econômica.
Dados e Avaliação: desenvolver sistema integrado de informações, produzir relatórios anuais e análises periódicas, além de atualizar indicadores de monitoramento.
O programa será executado em três fases. Os órgãos e entidades deverão alinhar suas ações ao cronograma, cumprindo as metas de Implantação em até 90 dias; Expansão entre três e nove meses; e Consolidação em até um ano. Após essa etapa, a iniciativa passará a priorizar a avaliação anual e o reconhecimento de boas práticas.







