Cinco turmas da rede municipal visitaram a sede da prefeitura de Balneário Camboriú nesta semana para uma roda de conversa com a prefeita Juliana Pavan, o vice-prefeito Nilson Probst e a secretária da Fazenda, Magda Bez. Participaram duas turmas do CEM Professor Armando Cesar Ghislandi e três turmas do Jardim 2 do NEI Dona Maria Francisco Siqueira. As visitas marcaram o encerramento das atividades do projeto piloto do Programa de Educação Fiscal e Financeira de Balneário Camboriú.
Os encontros abordaram os conteúdos estudados ao longo do ano, como impostos, arrecadação, fiscalização, uso consciente dos recursos públicos, transparência e patrimônio público. As crianças fizeram perguntas sobre a prefeitura, o trabalho da Secretaria da Fazenda e sobre como podem contribuir com sua escola e comunidade. Também apresentaram uma música composta especialmente para o projeto.
A prefeita explicou aos estudantes a organização da cidade e a importância da responsabilidade coletiva com os bens públicos, citando o projeto de lei encaminhado à Câmara de Vereadores para combater pichação e depredação de equipamentos municipais. “Mas independente do projeto de lei, isso deve partir da consciência da comunidade. Por isso eu quero pedir ajuda de vocês”, reforçou, convidando-os a participar do programa BC Bem Cuidada.
A secretária da Fazenda, Magda Bez, também enfatizou o cuidado com o patrimônio público. “Quando um bem é depredado, deixamos de investir em novas melhorias, pois precisamos reparar aquilo que já existe”, destacou.
Considerando os resultados do projeto desenvolvido em 2025 e a participação das turmas, a prefeita avaliou o desempenho como extremamente positivo. “Estou muito feliz em receber no Paço Municipal os alunos pioneiros desse programa tão importante, fruto da parceria entre a Secretaria da Fazenda e a Secretaria da Educação”, afirmou.
A prefeita ressaltou ainda que o programa prepara crianças e jovens para compreender o uso responsável do dinheiro público, fortalece hábitos financeiros saudáveis e leva conhecimento para dentro de casa. “A experiência reforça a importância da transparência e da responsabilidade fiscal. Diante dos resultados positivos deste primeiro ano, o programa será ampliado para outras unidades em 2026”, confirmou.
A professora Jaqueline Moraes, integrante do programa, também defendeu a expansão da iniciativa, destacando a relevância do aprendizado no cotidiano dos estudantes. “A educação fiscal e financeira é essencial para a formação integral, contribuindo para o desenvolvimento de competências cidadãs e para o exercício consciente de direitos e deveres”, afirmou.
