Para responder ao agravamento da dengue em Santa Catarina, já considerada epidemia em vários municípios, o Hospital Dona Helena, de Joinville, disponibiliza 22 leitos que agora integram a Unidade Dengue.
Ao mesmo tempo, reforça o time de plantonistas, revisa protocolos internos com base em orientações do Ministério da Saúde e amplia a área física para medicação de pacientes.
A médica Luana Ferrabone, coordenadora da Emergência, sublinha que os protocolos de coleta foram revisados para garantir que todos os exames sejam coletados e obtenham resultado o mais rápido possível.
“Como nos anos anteriores, estamos mantendo um atendimento diferenciado, primando pela segurança”, reitera. Passando a epidemia, a estrutura montada servirá às outras áreas de atendimento.
O Dona Helena se antecipa às necessidades nas situações em que há maior procura por atendimento médico, como ocorre agora com a dengue.
“Estamos preparados para enfrentar o problema”, garante o diretor geral José Tadeu Chechi.
A avaliação do quadro é feita periodicamente pelo comitê de crise do hospital.
Tadeu Chechi destaca a importância da acreditação pela Joint Commission International (JCI) e do planejamento estratégico, alinhados aos protocolos internacionais, que viabilizam uma maior eficiência nas ações de contingência. “Rapidamente, tomamos todas as providências para fazer frente à situação, a exemplo do que ocorreu na pandemia de covid-19”, observa.
Como evitar a doença
Tamara Caetano, clínica geral do Dona Helena, lembra que a dengue é uma doença viral, febril, aguda e transmitida pela picada do aedes aegypti.
Pode se apresentar de forma leve ou grave – dependendo de vários fatores, incluindo infecção anterior pelo vírus e condições individuais como a boa saúde geral ou, ao contrário, a existência de doenças crônicas como diabetes, asma ou anemia falciforme.
A melhor forma de se evitar a dengue, nunca é demais lembrar, é cuidando para impedir a proliferação do mosquito. E isso começa em casa.
É fundamental combater os focos de acúmulo de água. Leia-se, não deixar água acumulada em lugar algum, dentro ou fora de casa. E converse com seus vizinhos, mobilize as pessoas no combate ao mosquito.
A “guerra” ao aedes aegypti inclui atenção especial para latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Assessoria de imprensa do Hospital Dona Helena.
Jornalista responsável:
Guilherme Diefenthaeler
(reg. prof. 6207/RS).
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