A poucos dias da mudança de estação, mais de 15 mil pessoas deram as boas-vindas à primavera no 1º Sakura Matsuri Joinville, festival dedicado à cultura oriental que lotou as tendas montadas especialmente para o evento no Centro de Convenções Expoville.
De sexta a domingo, os visitantes puderam fazer uma imersão no universo japonês, participando de oficinas sobre temas como origami, bordado e escrita, assistindo a shows, palestras e apresentações de artes marciais, circulando pelos 35 estandes com produtos tradicionais – de espadas e quimonos a ícones do mundo geek e doces – ou degustando pratos típicos servidos por restaurantes convidados, alguns deles vindos do bairro da Liberdade, que concentra a colônia nipônica em São Paulo.
Novidade que agradou os visitantes foi o lançamento de duas cervejas artesanais, uma delas com hibisco e cereja e a outra com arroz, especialmente concebidas para o evento pela DOM Haus, de Araquari – uma engarrafada e a outra, em lata colecionável.
O estoque de duas mil unidades do produto foi comercializado antes do encerramento, no domingo.
Fábio Martins, presidente da Associação Matusa Bujutsu e diretor do Instituto Arte Maior, revela que o festival superou as expectativas, tanto em volume de público quanto em aceitação da comunidade.
Segundo ele, expositores que costumam participar de grandes eventos do gênero elogiaram a organização e a receptividade encontrada em Joinville.
Fábio ressalta, também, a importância do trabalho dos mais de 100 voluntários que aceitaram o convite para se engajar na organização, em todas as frentes, a partir da chegada do público.
Dos voluntários ao público, um atrativo foi a decisão de destinar o lucro do evento à futura criação do Parque Sakura Joinville, inspirado em iniciativa semelhante que funciona na cidade de Frei Rogério, no Oeste catarinense.
“O acesso ao evento era gratuito.
Mas, quando ficavam sabendo dessa proposta com impacto social, muitas pessoas faziam suas contribuições, nos pacotes que montamos”, agradece Fábio, garantindo que o festival veio para ficar, e vai continuar recebendo a primavera joinvilense, replicando aqui mais esta tradição japonesa.
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Guilherme Diefenthaeler
(reg. prof. 6207/RS).
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