Implementado por meio de convênio entre o Instituto Arte Maior e a Prefeitura de Joinville, o Núcleo de Fanfarras do Programa Música na Escola completa dois anos em outubro com 1.415 alunos atendidos em 28 unidades da Rede Municipal de Ensino.
Com dez professores na linha de frente, circulando por diferentes escolas, as fanfarras vêm fazendo apresentações periódicas para a comunidade, mostrando o avanço e a consolidação do programa.
Em setembro, foram nada menos que 32, um recorde até aqui, segundo o professor Tiago Pereira, que coordena a iniciativa pela Arte Maior.
Além das atividades relativas ao Sete de Setembro, as fanfarras abrilhantaram a programação de outros eventos, como um encontro de representantes de secretarias de educação realizado em Joinville, o desfile de abertura da 16ª VinVeneto, festa da cultura italiana, e um concerto pedagógico da banda dos Bombeiros Voluntários, na Sociedade Lírica. A fanfarra da Escola Municipal Caic Francisco subiu ao palco na última parte do concerto, ao lado de músicos da banda marcial dos bombeiros.
Outro destaque de setembro foram os testes de proficiência para selecionar os alunos mais avançados, com habilidade para tocar os novos instrumentos distribuídos recentemente em 16 escolas – liras e quadritons.
“A jornada de aplicação de testes foi muito positiva, revelando alunos interessados e com potencial de evolução”, observa o professor.
“A aplicação do teste procurou incutir nos alunos a ideia de mérito e valorização do esforço para alcançar objetivos.”
O coordenador ressalta que o programa contribui para despertar nos participantes atributos como união, respeito, responsabilidade e empatia, criando vínculos sociais genuínos e estimulando o pertencimento: “A consolidação das fanfarras é um indicativo de que estamos no caminho do aprimoramento na formação desses alunos.”
Nas escolas, a repercussão é muito positiva.
“Os alunos amam participar.
O programa tem sido um divisor de águas: promove o desenvolvimento pessoal, social e cultural, aumenta a autoestima, a disciplina, a socialização, o raciocínio lógico e a criatividade, além de contribuir para a reduzir a evasão escolar”, enumera Patrícia Müller Sousa, diretora da Escola Municipal Doutor José Antonio Navarro Lins.
“A participação na fanfarra envolve a colaboração de diversos indivíduos, o que fortalece o trabalho em equipe, o respeito mútuo e a valorização da diversidade.”
Bolsas para alunos carentes
O Instituto Arte Maior, responsável pelo programa, também atende a 140 alunos bolsistas em seus cursos regulares, nas áreas de cordas, teclas, percussão, vocal, teoria e musicalização infantil.
O foco está no público infantil, e a proposta é garantir que crianças em situação de vulnerabilidade social “descubram a beleza da música e desenvolvam suas habilidades”, salienta o diretor administrativo Fábio Siqueira Martins.
Assessoria de imprensa Instituto Arte Maior.
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Fotos Robson Khalaf