Nesta segunda-feira (17/03), é celebrado o Dia Nacional do Mel, e Santa Catarina se destaca como um dos principais produtores do país, tanto em volume quanto em qualidade. Em 2023, o estado produziu 4.200 toneladas de mel, contribuindo para os mais de 64 mil toneladas produzidas no Brasil, segundo dados da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A apicultura e a meliponicultura são atividades que geram renda para os produtores rurais, além de desempenhar um papel crucial na polinização das flores, beneficiando o meio ambiente. O mel catarinense se destaca não apenas pela quantidade, mas também pelo cuidado com a qualidade, garantido por iniciativas como o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e o Selo ARTE, concedido pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
A Cidasc atua em duas frentes principais: a sanidade animal, que monitora a saúde das abelhas, e a inspeção sanitária, que assegura a qualidade do mel para consumo humano. Os produtores cadastram suas colmeias junto à Cidasc, permitindo o acompanhamento da saúde das abelhas e a investigação de eventuais mortandades. Além disso, recebem orientações sobre doenças e manejo preventivo, garantindo a segurança da produção.
Desde 2021, a Cidasc concedeu o Selo ARTE a 32 méis catarinenses, permitindo que sejam comercializados em todo o país. O selo valoriza produtos artesanais e atesta a qualidade do mel, que pode ser de diferentes floradas ou do mel de melato de bracatinga, um produto único com indicação geográfica reconhecida. Dos 134 municípios brasileiros que produzem esse mel, 107 estão em Santa Catarina.
O mel catarinense já conquistou o mercado nacional e internacional. Em 2024, as exportações do produto geraram US$ 14,22 milhões em divisas, consolidando-o como o 5° item na pauta exportadora do estado. Ao comprar mel, o consumidor deve verificar o selo de inspeção sanitária na embalagem, que pode ser municipal, estadual ou federal, com ou sem o Selo ARTE.
