A FONTE – Vivência Artística com Fernando Belfiore e Colaboradores Internacionais, ministrada pelo artista brasileiro radicado na Holanda, integra a programação (antecipada) da VI MTH – Mostra de Teatro de Heliópolis, que acontecerá entre os dias 31 de agosto a 7 de setembro.
A atividade conta com a participação dos colaboradores internacionais: Maciej Sado (Polônia / Alemanha), Rose Akras (Brasil / Holanda), Mavi Veloso (Brasil / Holanda), Nica Rosés (Argentina / Holanda) e Isadora Tomasi (Itália / Holanda).
As inscrições para a vivência A Fonte devem ser efetuadas unicamente por meio de link disponível no Instagram da MTH – @mostraheliopolis – no período de 29 de julho a 5 de agosto.
Os encontros serão nos dias 13, 14, 15, 16 e 17/08, das 14h às 18h, na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (sede da Cia. de Teatro Heliópolis).
Podem se inscrever pessoas interessadas, maiores de 16 anos, sem formação ou com pouca experiência artística. São 12 vagas disponíveis, e os selecionados receberão bolsa-auxílio (ajuda de custo).
Como resultado do trabalho, os participantes farão apresentações públicas performáticas, nos dias 17 e 18/8, na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, às 17h, e no dia 22/08, na mostra VERBO 2024, da Galeria Vermelho, às 19h30. As sessões serão gratuitas.
A FONTE é parte da série Escultura Social que reúne três trabalhos de Fernando Belfiore, baseados no conceito e no estudo da arte social. Inspirada em instalações artísticas, a vivência cria uma experiência e aproxima arquitetura, urbanismo e design da dança, visando reorientar o corpo em direção a espaços mais radicais, juntos em comunhão.
Serão criadas esculturas vivas, explorando diferentes modos de nos tornarmos uma fonte, cuspindo ou jorrando água, investigando como isso pode afetar o espaço social e transformá-lo. Também serão incorporados efeitos dramáticos, formações coletivas e sensualidade.
A apresentação pública leva à cena o resultado do aprendizado com esculturas, as forças coletivas e a dança como um lugar de conexão.
O objetivo é criar uma intervenção com a fonte humana.
Todos os performers ficarão banhados: água e suor afetando sua performatividade; uma dança, uma celebração, uma crítica social, uma experiência inusitada para surpreender os pedestres e/ou o público programado.
“Buscamos amantes da arte sem formação artística prévia ou com pouca experiência para se banhar nesse projeto, pessoas que tenham curiosidade sobre a temática dos movimentos suados da dança, da água como corpo e força de celebração da conexão com a terra.
Buscamos pessoas que tenham a performance como pensamento de protesto transformativo e crítico do rígido engarrafado”, declara Fernando Belfiore.
O projeto A FONTE – Vivência Artística já foi apresentado em diferentes contextos e também em espaços públicos: Centro Cultural Casa Laurinda de Cultura, no Rio de Janeiro, durante a residência HOBRA, em colaboração com Dani Lima; no Festival Préavis de Désordre Urbain, em Marselha, França; e no Teatro International de Amsterdam, durante o Festival Julidans, entre outros.
Esta iniciativa na Mostra de Teatro de Heliópolis conta com o apoio de Companhia De Teatro De Heliópolis, DANSCO, FLAM e MUK, com o suporte de Fonds Voor Cultuur Participatie e Fonds Podiumkunsten NL. A IV Mostra é um projeto contemplado pelo ProAC Editais – Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo.
Serviço
Vivência | VI Mostra de Teatro de Heliópolis
A FONTE – Vivência Artística com Fernando Belfiore e Colaboradores Internacionais
Inscrições (gratuitas): 29 de julho a 5 de agosto de 2024
Onde se inscrever: Instagram – @mostraheliopolis
Público-alvo: Maiores 16 anos – Sem formação ou com pouca experiência artística.
12 vagas – Os selecionadas receberão uma bolsa-auxílio.
Quando ocorre: 13, 14, 15, 16 e 17 de agosto – das 14h às 18h
Local: Casa de Teatro Maria José de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1533 – Ipiranga. São Paulo/SP.
Apresentações públicas:
17 e 18 de agosto, às 17h – Casa de Teatro Maria José de Carvalho
22 de agosto, às 19h30 – VERBO 2024 / Galeria Vermelho (Rua Minas Gerais, 350 – Higienópolis. SP/SP)
VI Mostra de Teatro de Heliópolis
31 de agosto a 07 de setembro
Gratuita – Transporte gratuito em todas as sessões (Van na Estação Sacomã do Metrô)
Locais: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho e Cidade Nova Heliópolis (ruas e espaços públicos do bairro).
Fernando Belfiore
Fernando Belfiore (1983 – São Paulo, Brasil) é coreógrafo, pesquisador, professor, assessor de dramaturgia e artista performático que pratica o movimento como ação coletiva na esfera pública, visando o pensamento crítico e a transformação social. Formou-se na SNDO (School for New Dance Development – AHK).
Antes de se mudar para a Europa, completou os estudos de teatro na EAD/USP.
Sua performance de graduação, The Miserable Thing, foi indicada ao Prêmio de Coreografia do ITs e recebeu o prêmio de melhor diretor no Festival ACT, na Espanha, em 2012 e 2011.
Fernando recebeu uma menção como Novo Talento Mais Promissor no Theaterjaarboek para a temporada de 2018-2019, de acordo com Alexander Hiskemuller do Trouw.
O solo AL13FB<3 foi selecionado como uma das 20 principais companhias prioritárias da plataforma europeia Aerowaves, em 2016.
Fernando – que representou os Países Baixos no Programa Cultural Olímpico, no Rio de Janeiro – é um artista que cria trabalhos viscerais, que abraçam a estranheza e dialogam com corpos sociais, reconhecendo o trabalho conceitual interdisciplinar no híbrido de teatro, dança e artes visuais.
A presença do performer e as potencialidades dos afetos do corpo são características fortes de seu trabalho, assim como a materialidade ambiental que toca o corpo.
Seus trabalhos já foram apresentados em países europeus, América e Ásia, em locais como American Realness Festival, Nova York, Fierce Festival Birmingham, Guangdong Dance Festival, Festival Contemporâneo de Dança de São Paulo e outros.
É cofundador da DANSCO, plataforma coletiva para a produção de dança e performance nos Países Baixos. Atualmente, faz parte do Jacuzzi – espaço de estúdios administrado por artistas – e é, além de professor, mentor na SNDO, School for New Dance Development, orientando 10 estudantes no primeiro ano escolar.
O aspecto comunitário na história das fontes, bem como referências das artes visuais apoiam o trabalho, como fica claro, por exemplo, na resenha de Alexander Hiskemuller para Trouw: “Na edição deste Julidans, destaca-se a busca pela conexão. Não por acaso, Belfiore usa a metáfora da fonte como lugar onde as pessoas outrora se reuniam como comunidade”.
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VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
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