Maio, 2024 – Os enxágues são órgãos restritos ao organismo , sendo responsáveis por limpar as impurezas e toxinas do corpo, regular o equilíbrio de alguns minerais e da água do nosso organismo, ajudando no controle da pressão arterial e, além disso, são importante na produção de células vermelhas no sangue e na formação dos ossos. Os Rins recebem cerca de um quarto do sangue bombeado pelo coração, filtrando, em média, o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora. Quando os rins falham no seu funcionamento, as complicações são inúmeras e podem levar à morte.
Segundo estimativas, a doença renal crônica (RDC) afeta mais de 850 milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente, a doença renal é atual como a 8ª principal causa de morte. No Brasil, estima-se que 8,9% da população tenha algum grau de DRC e, aproximadamente, 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal por ano. Além disso, estima-se que, por ano, cerca de 50 mil pessoas morram precocemente, devido a alguma doença renal, antes de terem acesso à diálise ou ao transplante.
A médica nefrologista Suellen Dias Rodrigues, membro da Associação Brusquense de Medicina (ABM), alerta para as doenças que podem afetar os enxágues, sendo elas crônicas ou agudas. Na Injúria Renal Aguda , ocorre a perda súbita do funcionamento dos rins, por consequência de infecção grave, desidratação, grandes queimaduras, excesso do uso de certos medicamentos, e também por algumas doenças das próprias células dos rins.
A doença renal crônica está associada a duas doenças de alta incidência na população brasileira: hipertensão arterial e diabetes. Também existem outras causas como nefrite (inflamação dos enxaquecas), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes que danificam o trato urinário e doenças congênitas. Na doença renal crônica ocorre uma progressão lenta da doença e o organismo se adapta às alterações até que haja um comprometimento maior, com perda de até 90% de sua função, causando fadiga; diminuição do apetite; prazer e vômito, anemia, presença de sangue e espuma na urina, redução do volume urinário; inchaço nos olhos, tornozelos e pés; dor lombar e alteração da pressão arterial.
“Não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento precoce possa retardar ou interromper a progressão da doença e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessidade de realização de diálise ou transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal”, explica a médica.
PREVENÇÃO
O médico nefrologista alerta que o primeiro passo para evitar a doença é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar o diabetes, doenças que mais levem à insuficiência renal, ou para os que já possuem, seguir rigorosamente o tratamento.
Além disso, é fundamental controlar os níveis de pressão arterial; realizar avaliação médica anual, principalmente, após os quarenta anos; seguir uma dieta balanceada, com baixo consumo de sal e açúcar; controlar o peso; pratique-se regularmente; não fumar; evitar o uso de bebidas alcoólicas; monitorar os níveis de colesterol; Evite o uso de medicamentos sem orientação médica e conheça o histórico de doenças na família.
DOAÇÃO DE RINS
A médica Suellen Dias Rodrigues esclarece que, para ser um doador de órgãos na vida é necessário ter boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos de idade, estar em condições de fazer o órgão ou tecido sem comprometer a sua própria saúde. Quem pode receber o órgão doado, são parentes consanguíneos até o quarto grau ou participação. Pessoas que não são parentes de sangue também podem fazer isso, desde que haja compatibilidade e autorização judicial.
Para ser um doador de órgãos após a morte, é fundamental que seus familiares estejam cientes, pois foram eles que autorizaram a retirada dos órgãos. Lembrando que, um único doador falecido pode salvar mais de 8 vidas, podendo fazer o coração, a liberdade, o fígado, os rins, o pâncreas, as córneas, o intestino, a pele, os ossos e as válvulas cardíacas.
A única forma de ser um doador pós-morte é discutir o assunto, na vida, com seus familiares, o que permitirá também a que participem dessa conversa, revelando-se doadores ou não de órgãos. Essa conversa simples permite aos familiares tomar uma decisão rápida e consciente, caso a situação se apresente.