Campanha de combate à violência de gênero ganha força em Santa Catarina com união de instituições

Campanha de combate à violência de gênero ganha força em Santa Catarina com união de instituições

Facebook
Twitter
LinkedIn
violência política de gênero,candidatas,Brasil,Lei 14.192,violência política,agressões físicas,verbais,assédio sexual,chantagens,ameaças,ambiente virtual,divulgação de informações falsas,discursos de ódio,redes sociais,Santa Catarina,TRE SC,Instituto Alziras,gênero

A violência política de gênero é toda e qualquer ação destinada a excluir, restringir ou coagir as mulheres, candidatas ou com mandatos no ambiente político. A legislação entrou em vigor no Brasil em agosto de 2021 – Lei 14.192 –  estabelecendo normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher, definindo que qualquer ação, conduta ou omissão que vise impedir ou restringir os direitos políticos das mulheres é considerada violência política. São exemplos dessas violências as agressões físicas, verbais, o assédio sexual, as chantagens e as ameaças. No ambiente virtual, o crime pode ocorrer, entre outras formas, com a divulgação de informações falsas, ataques ou discursos de ódio nas redes sociais. A lei prevê pena de um a quatro anos de prisão para quem agredir candidatas e mulheres eleitas.

A campanha de combate a esse tipo de violência ganha força em Santa Catarina com a união das quatro instituições que buscam, antes de tudo, conscientizar e mobilizar a sociedade mostrando quais situações caracterizam o crime em questão. Peças publicitárias serão veiculadas em emissoras de televisão, rádio e veículos impressos ilustrando os tipos de agressões vividas por mulheres na política e, especialmente, incentivando a denúncia através da Ouvidoria da Mulher, do TRE SC, ou pelo telefone (48) 3251 3801.

Mulheres na política

Nas  últimas eleições a proporção de candidatas e eleitas aumentou, mas, apesar disso, as mulheres continuam sub representadas na política mesmo que estatisticamente sejam mais da metade do eleitorado e da população do país. E uma das razões para essa baixa representatividade seria a violência política de gênero, segundo um levantamento feito pelo Instituto Alziras, ao revelar também que apenas 12% dos municípios brasileiros são chefiados por mulheres. Na pesquisa realizada com as prefeitas para o mandato de 2021 até este ano, 26% consideraram que o assédio e a violência, assim como a falta de recursos de campanha, são obstáculos às mulheres no meio político e nos espaços de poder, prejudicando a democracia brasileira, que ainda não é espelho da  sociedade.

Relacionados
NEWSLETTER
Assine nossa newsletter para se manter atualizado.