Rui Costa reforça prioridade do Governo Federal em baratear alimentos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Preços dos alimentos,Governo Federal,Medidas,Produtores de alimentos,Condições climáticas adversas,Preço,Oferta,Procura,Safra,Barateamento dos alimentos,Políticas públicas,Emprego,Desemprego,Minha Casa Minha Vida,Construção civil,Indústria,PIB,COP30,Equilíbrio fiscal,Inclusão social.

Medidas para baixar os preços dos alimentos são uma das prioridades do Governo Federal , como definiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a primeira reunião ministerial de 2025, realizada na última segunda-feira (20).

“No final do ano passado, o presidente Lula se reuniu com representantes das redes de supermercados do país para discutir a pauta. Eles fizeram algumas sugestões de medidas que vamos implementar neste primeiro bimestre. Também vamos ouvir os produtores de alimentos e buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos ”, disse Costa.

O ministro revelou que novas reuniões deverão ocorrer em breve com produtores de alimentos para consolidar as medidas que serão adotadas. “Essa é uma agenda importante que vamos monitorar e acompanhar daqui para frente. Isso é fundamental para garantir o aumento do poder aquisitivo , porque não adiantar o salário subir se os preços sobem na mesma proporção.”

Rui Costa ressaltou que as condições climáticas adversas comprometeram a produção de alimentos em muitos estados no ano passado. “Tivemos um impacto, em 2024, que foi um ano atípico do ponto de vista climático . Nós realmente somos fortes e secos em muitas regiões e, em outras, muita chuva. Muita produção de arroz foi perdida e isso fez com que, obviamente, tivesse menos oferta do que a procura , o preço subisse. Mas a nossa expectativa é que uma safra de produtos , agora, seja muito melhor, e isso deve contribuir para o barateamento dos alimentos”, explicou.

Acompanhe outros pontos da entrevista com o ministro:

União e Reconstrução – Recebemos um país destruído, as políticas públicas desmontadas, mais de 80 mil casas paralisadas, quatro mil obras de educação abandonadas, obras de saúde, um país em frangalhos. Foram dois anos de muito trabalho. Trabalho de 14, 17 horas por dia para reconstruir programas, políticas públicas e colher, eu diria, resultados muito expressivos e projetar, portanto, as entregas de 2025.

Emprego – Em dois anos, podemos comemorar o menor desemprego da série histórica. É o menor desemprego desde que se faz pesquisa no Brasil. Nós temos o maior rendimento do trabalho, de quem vive do trabalho, R$ 3.314,00 em média.

Habitação – Tibia uma verdadeira explosão de crescimento da venda de imóveis. Tipo 1,3 milhão de imóveis contratados, ou seja, uma população que ficou quatro anos sem ter oferta de imóveis, sem o Minha Casa, Minha Vida , viu o governo reestruturar o programa, dar incentivo à construção civil . E cada casa dessa significa a venda de bloco de cimento, de areia e contratação de trabalhadores.

Indústria – A indústria , em 2024, suspenderá o crescimento do PIB . Temos produções que produzem bens de consumo, outras que produzem bens de consumo retidos e a indústria de base , que produz equipamentos, que produz material para garantir o crescimento nos anos seguintes.

Turismo – Nós tivemos o maior número, na história do Brasil, de pessoas viajando de avião: 118 milhões de passageiros. E nós tivemos o maior número de turistas estrangeiros visitando o país. Vamos dar mais capilaridade a esses dados positivos e fazer com que os ministros consigam rodar mais o país para poder dialogar mais com a população.

COP30 – Nós vivemos um mundo, um planeta que vive o drama do aquecimento, do efeito estufa, de eventos agressivos à população. É preciso que todos possam somar esforços para descontaminar o planeta. Vamos construir com diálogo, com entendimento, para manter o compromisso da humanidade com a sobrevivência do ser humano e com a sobrevivência do planeta. E a COP30 , em Belém, será uma oportunidade. Nós estamos trabalhando muito, criando uma infraestrutura básica para receber esse evento global.

Equilíbrio Fiscal – O presidente Lula disse, desde o início do mandato, que não vai abrir mão de duas coisas fundamentais: de um lado, promover a inclusão social , cuidar das pessoas, gerar emprego e fazer investimento. O outro é o equilíbrio fiscal . Porque, se você não tem equilíbrio fiscal , quem paga a conta mais cara são as pessoas mais pobres. E, portanto, o presidente reafirmou, e tem cumprido com atitudes, o compromisso com o equilíbrio fiscal . Só no ano de 2024, tivemos que desbloquear R$ 20 bilhões de investimento para manter o compromisso fiscal. Então, a qualquer tempo que for necessário, faremos o ajuste que você precisar.

Relacionados
NEWSLETTER
Assine nossa newsletter para se manter atualizado.