Festival Santa Cruz de Cinema homenageia talentos de duas gerações do cinema brasileiro

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A noite de quinta-feira no 8º Festival Santa Cruz de Cinema foi marcada por homenagens emocionantes a duas gerações do cinema nacional, realizadas no Auditório Central da UNISC. A atriz gaúcha Araci Esteves recebeu o Troféu Tipuana como homenageada da edição, enquanto o ator pernambucano Allan Souza Lima foi agraciado com o Prêmio Tuio Becker.

Relembrando sua trajetória, Allan Souza Lima, recentemente reconhecido nacionalmente pela atuação na série “Cangaço Novo”, destacou a dedicação necessária para dar vida a cada personagem. “Para mim, receber esse prêmio hoje representa um sentimento de pertencimento, de ser valorizado e acolhido”, afirmou o ator.

Além de expressar gratidão ao festival e à cidade, Allan, que também atua como produtor e diretor, enfatizou as semelhanças culturais entre Pernambuco, seu estado natal, e o Rio Grande do Sul: “Qual o único estado que honra sua bandeira e canta seu próprio hino? Se aqui é adaga, lá é peixeira; se aqui são bombachas, lá é gibão. Lá tem cavalo igual aqui. Se lá é sanfona, aqui talvez uma gaita ou acordeon. Lá são os cordelistas, aqui os pajadores. E por aí vai.”

Ao ser chamada ao palco para receber o Troféu Tipuana, a atriz Araci Esteves foi ovacionada de pé pelo público presente. “Estou muito feliz por estar aqui nesta noite recebendo essa homenagem e agradeço imensamente ao festival, que possui grande potencial de crescimento”, declarou.

Com mais de 60 anos de carreira no cinema, teatro e televisão, Araci enviou uma mensagem aos colegas de profissão: “Quero mandar um abraço apertado a todos os atores e atrizes que estão aqui ou não; eles são meus companheiros nesta jornada incessante pela busca do aperfeiçoamento da nossa arte de representar.”

Expressando sua alegria, a atriz refletiu sobre o ofício artístico: “Aprendi que não podemos nos acomodar na zona de conforto de um sucesso. Nosso trabalho é um aprendizado constante, que nunca termina. Por isso, não faço distinção entre trabalhar em um longa-metragem de duas horas ou um curta de 10 minutos, pois em cada projeto aprendi algo novo. Isso me levou a compreender melhor o ser humano, com suas qualidades e falhas, seu heroísmo e sua vilania. Aprendi a percebê-lo e entendê-lo como ele realmente é”, concluiu.

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