Análise confirma água tratada de Balneário Camboriú dentro dos padrões de qualidade após paralisação preventiva

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Após a paralisação preventiva da captação e do tratamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Balneário Camboriú na última sexta-feira (8), a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) confirmou por meio de laudo técnico que a água bruta do município atende a todos os parâmetros exigidos pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 357/2005 para águas doces de Classe 2, sendo, portanto, adequada para abastecimento doméstico.

A amostra foi analisada no Laboratório Beckhauser & Barros, credenciado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Não foram detectados coliformes ou Escherichia coli, e os índices de turbidez, pH, nutrientes e metais estão em conformidade. O fósforo total (0,094 mg/L) está próximo ao limite permitido para ambientes lóticos (0,10 mg/L), porém dentro do padrão estabelecido.

O laudo indica, entretanto, níveis elevados de matéria orgânica na água bruta, o que pode indicar a presença de esgoto no manancial. Embora essa condição não comprometa o tratamento, reforça a importância de medidas preventivas e atenção rigorosa no processo de potabilização.

A Emasa ressalta que a retomada do tratamento e do abastecimento foi realizada com total segurança, garantindo que a água distribuída à população esteja dentro dos padrões de potabilidade.

Sobre a paralisação

A suspensão das atividades na ETA foi uma medida preventiva após a identificação de manchas de óleo nas proximidades da Estação de Recalque de Água Bruta (ERAB), em Camboriú. Conforme protocolos da Emasa, a captação e distribuição são imediatamente interrompidas diante de qualquer sinal visual, olfativo ou gustativo de contaminação, a fim de preservar a qualidade da água e a saúde pública.

“A ação preventiva e o monitoramento constante são essenciais para garantir a segurança da água e a saúde da população. Agimos rapidamente para identificar o risco e só retomamos o tratamento quando tivemos certeza da segurança”, afirmou o diretor técnico da Emasa, Jefferson Andrade.

A autarquia acompanha a investigação da origem do contaminante no Rio Camboriú, em parceria com a Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam), e manterá a população informada sobre o andamento. Em 2025, a Emasa vem realizando investimentos expressivos para aprimorar os padrões de tratamento de água e esgoto, reafirmando seu compromisso com a qualidade dos serviços e a preservação ambiental.

O que apontou a análise emergencial
A amostra coletada durante a paralisação preventiva na Estação de Tratamento de Água (ETA) indicou:

Alto teor de materiais graxos na água bruta;

Presença de composto à base de óleo mineral;

Nível elevado de matéria orgânica, possivelmente associada a esgoto;

Alta concentração de graxos e óleo mineral já depositados nos decantadores e filtros da ETA, situação que exigiu descarga total do sistema para garantir a segurança do abastecimento.

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