Exposição do CAPS II Celebra Inclusão e Geração de Renda no Encerramento da Luta Antimanicomial em Itajaí

Exposição do CAPS II Celebra Inclusão e Geração de Renda no Encerramento da Luta Antimanicomial em Itajaí

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O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) de Itajaí desenvolve o projeto “Da Lua ao Quadrado”, uma iniciativa inovadora que une geração de renda, reabilitação psicossocial e fortalecimento de vínculos comunitários. A exposição pública, realizada no átrio da Prefeitura de Itajaí nesta quinta-feira (29), marcou o encerramento das atividades da Luta Antimanicomial no município.

A mostra contou com produções criativas dos usuários da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que abrange o CAPS Infantil, CAPS AD, CAPS II e os serviços da Atenção Básica em Saúde Mental.

O projeto nasceu de um antigo brechó chamado “Da Lua”, idealizado pelos próprios usuários. Hoje, expandido como “Da Lua ao Quadrado”, ele atua em três frentes: brechó comunitário, oficina de bonecos e oficina de costura terapêutica. Mais do que uma atividade econômica, é uma poderosa ferramenta de autonomia pessoal, valorização das habilidades e melhoria da autoestima dos participantes.

Segundo a terapeuta ocupacional Rita de Cássia Pereira, o projeto é uma alternativa terapêutica que promove o bem-estar emocional e a inclusão social:

“Nosso objetivo é que os participantes se reconheçam como potentes e capazes, produzindo de forma coletiva e sustentável.”

A iniciativa conta com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, da Univali, por meio de estágios nas áreas de medicina e psicologia, e do Centro de Economia Popular Solidária de Itajaí (CEPESI).

A coordenadora de Saúde Mental do município, Adrieli Szynkaruk, destaca o impacto terapêutico e social do projeto:

“A criação e conclusão de um trabalho vão além do retorno financeiro: reforçam o senso de pertencimento, autoestima e capacidade de construção.”

O estudante de medicina Jader Baron relata que a experiência no CAPS II tem sido enriquecedora para sua formação:

“Projetos como o ‘Da Lua’ promovem reintegração social e cuidado integral. Mesmo quem chega em situações de vulnerabilidade encontra um caminho de reconstrução por meio do coletivo.”

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