A manhã desta segunda-feira (25), na Secretaria da Pessoa Idosa (SPI) de Balneário Camboriú, foi marcada pelo Sarau da Escola SCAR de Criatividade. No evento, 20 idosos da SPI apresentaram os trabalhos desenvolvidos ao longo de três meses de atividades. Após as apresentações, os participantes das oficinas de Criação Literária, Expressão Cênica e Contação de Histórias receberam seus diplomas e celebraram junto aos colegas.
Mais de 100 pessoas prestigiaram a conclusão da primeira etapa do projeto, desenvolvido pela Escola SCAR, em parceria com a Secretaria da Pessoa Idosa e a Fundação Cultural de Balneário Camboriú.
Estiveram presentes o secretário da Pessoa Idosa, Claudir Maciel, o diretor-presidente da Fundação Cultural, Allan Schroeder, além de representantes do projeto.
Oferecido desde maio em Balneário Camboriú, com apoio da Fundação Cultural, o programa também contempla outras nove cidades de Santa Catarina. Ao todo, 25 idosos participaram das oficinas.
Segundo Claudir Maciel, após a entrega dos diplomas, os participantes seguem para uma nova etapa: “Estamos encerrando esse ciclo, comemorando o sucesso e abrindo novamente outro, com uma nova turma que participará do curso de formação”, afirmou.
Para Allan Schroeder, a arte vai além da expressão cultural, sendo também uma forma de sociabilidade. “As artes têm esse papel de proporcionar vivências e experiências. Trabalhar com a população 60+ é mostrar que sempre é possível aprender e se reinventar”, destacou.
O projeto da SCAR – Sociedade Cultura Artística é realizado em parceria com o Conselho Estadual do Idoso (CEI-SC) e financiado pelo Fundo Estadual do Idoso (FEI-SC).
A coordenadora de projetos da Escola SCAR, Dhiovana Aparecida Flasi, acompanhou a apresentação em Balneário Camboriú, uma das cidades com maior engajamento dos alunos. “Eles estão aproveitando muito esse contato. Recentemente, levamos o grupo para Jaraguá do Sul, onde passaram a tarde conosco. Agora, celebramos juntos o primeiro sarau”, afirmou.
Entre os destaques emocionantes, a aluna Benedita de Oliveira, de 75 anos, compartilhou parte de sua trajetória na oficina de Contação de Histórias. “Sempre quis escrever minha biografia, mas nunca tive condições. Agora comecei e, quem sabe, vai sair do papel”, revelou.
As oficinas oferecidas contemplam três áreas principais:
Expressão Cênica: técnicas de interpretação, jogos teatrais, improvisação, relaxamento e ensaios para apresentações coletivas.
Criação Literária: escrita criativa, construção de personagens, elaboração de enredos e uso de recursos poéticos e narrativos.
Contação de Histórias: seleção e adaptação de narrativas, técnicas de ritmo, entonação, expressividade e envolvimento do público.