Ministra Esther Dweck destaca diversidade e inclusão no CPNU 2: “Serviço público com a cara do Brasil”

Ministra Esther Dweck destaca diversidade e inclusão no CPNU 2: “Serviço público com a cara do Brasil”

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
CPNU 2025,diversidade no serviço público,concurso federal,inclusão de cotistas,participação feminina

A ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) participou do programa “Bom dia, Ministra” nesta quarta-feira (1º de outubro), em entrevista com rádios e portais de diferentes regiões do país, detalhando os preparativos finais da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), considerado um dos maiores processos seletivos para ingresso no serviço público federal.

“Uma das características mais importantes do CPNU é aumentar a diversidade do serviço público. O nosso mantra é o serviço público com a cara do Brasil, porque assim conseguimos implementar políticas que realmente consideram a nossa população”, afirmou a ministra.

O CPNU 2 registrou mais de 760 mil inscritos de todas as regiões do país, disputando 3.652 vagas em 32 órgãos e entidades do Executivo Federal. As provas objetivas serão aplicadas em 228 cidades no próximo domingo (5), abrangendo 4.951 municípios. Os locais de prova já podem ser consultados no site da Fundação Getúlio Vargas.

As regiões Sudeste (247.838 inscritos) e Nordeste (229.436) concentram o maior número de participantes, seguidas por Centro-Oeste (150.870), Norte (84.651) e Sul (48.733). Entre os estados com maior número de inscrições estão Rio de Janeiro (108 mil), Distrito Federal (102 mil), São Paulo (77 mil), Bahia (65 mil) e Minas Gerais (51 mil).

Lei de Cotas – O CPNU 2 também incorporou mudanças importantes na Lei de Cotas, que passou a prever 30% das vagas reservadas: 25% para pessoas negras, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. “Ficamos satisfeitos com a diversidade observada no concurso anterior, em que um terço dos aprovados foram cotistas: pessoas negras, indígenas e pessoas com deficiência”, destacou a ministra.

Inclusão de quilombolas e indígenas – Segundo Esther Dweck, a reserva de vagas para indígenas e quilombolas é um diferencial: “No concurso anterior, a cota indígena existia apenas na Funai, mas este ano haverá para todas as vagas, garantindo que candidatos de todas as categorias tenham oportunidade de avançar para a segunda etapa, mesmo nas vagas sem cota imediata, mas com possibilidade nas chamadas excedentes”.

Participação feminina – O CPNU 2 também busca maior equilíbrio de gênero. No concurso anterior, 57% dos inscritos eram mulheres, mas apenas 37% das aprovadas eram do sexo feminino. Para corrigir isso, a pasta elaborou um plano que garante a chamada de um número proporcional de mulheres para a segunda etapa, sem alterar a classificação dos homens aprovados. A ministra enfatizou que não há reserva de vagas: “Serão aprovados os candidatos com as melhores notas, independentemente do sexo, mas com mecanismos para equilibrar oportunidades”.

Sobre o programa “Bom Dia, Ministra” – O programa é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Participaram jornalistas da Rádio Nacional de Brasília, Amazônia e Alto Solimões (EBC), Portal O Dia (Rio de Janeiro/RJ), Rádio Jornal (Recife/PE), Rádio Bandeirantes (Campinas/SP), Portal Correio Braziliense (Brasília/DF), Rádio CBN (Belém/PA), Portal Hoje em Dia (Belo Horizonte/MG) e Rádio Sociedade (Salvador/BA).

Relacionados
plugins premium WordPress