O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil acumulou alta de 3,2% nos quatro trimestres encerrados em junho de 2025, em relação ao mesmo período anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (2/9).
No comparativo com igual período de 2024, o PIB avançou 2,2% no segundo trimestre de 2025, impulsionado pelo consumo das famílias, que cresceu 1,8%. O resultado foi favorecido pela elevação da massa salarial real, maior oferta de crédito e transferências de renda do governo. Nesse recorte, destacaram-se a Agropecuária (10,1%), a Indústria (1,1%) e os Serviços (2,0%).
Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve variação positiva de 0,4% no segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. Pela ótica da produção, os Serviços cresceram 0,6% e a Indústria 0,5%, enquanto a Agropecuária (-0,1%) manteve estabilidade. O desempenho industrial foi puxado pelas Indústrias Extrativas (5,4%), embora tenham registrado retração os setores de Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou nas redes sociais: “O IBGE acaba de divulgar: o PIB do Brasil cresceu de novo. O Brasil segue no caminho certo, com mais renda e menos desigualdade. É crescimento com justiça social”.
O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre de 2025, sendo R$ 2,7 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 431,7 bilhões relativos a Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,6% registrados no mesmo período de 2024. A taxa de poupança também avançou, passando de 16,2% para 16,8%.
No 1º semestre de 2025, a economia brasileira registrou crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024, com destaque para a Agropecuária (10,1%), Indústria (1,7%) e Serviços (2,0%). Entre as atividades industriais, houve alta em Indústrias Extrativas (4,5%), Construção (1,8%) e Indústrias de Transformação (1,3%). Já a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos recuou 1,2%.
Nos quatro trimestres terminados em junho, setores da Construção (3,6%), Indústrias de Transformação (3,1%) e Indústrias Extrativas (1,0%) puxaram os resultados da Indústria. Todas as atividades de Serviços registraram expansão, como Informação e Comunicação (6,8%), Outras atividades de serviços (4,0%), Atividades financeiras e de seguros (3,3%), Comércio (2,9%), Atividades imobiliárias (2,7%), Transporte, armazenagem e correio (2,2%) e Administração pública, saúde e educação (1,0%).
As Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,0% e as Importações avançaram 4,4% no segundo trimestre de 2025. O aumento das exportações foi puxado por veículos automotores, extração de petróleo e gás, metalurgia e máquinas e aparelhos elétricos. Já as importações foram impulsionadas por produtos químicos, máquinas e equipamentos, produtos farmacêuticos e máquinas e aparelhos elétricos.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República







