Santa Catarina celebra 10 anos como Referência Nacional no Combate à Peste Suína Clássica

Santa Catarina celebra 10 anos como Referência Nacional no Combate à Peste Suína Clássica

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
zona livre de peste suína,carne suína catarinense,suinocultura SC,vigilância sanitária,exportação de suínos,defesa agropecuária,CIDASC,status sanitário,OMSA,biosseguridade,febre em suínos,doenças em porcos,sinais da PSC,notificação obrigatória,agricultura SC

No dia 28 de maio de 2015, o estado de Santa Catarina foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como uma Zona Livre de Peste Suína Clássica (PSC). Este feito marcou um divisor de águas para a suinocultura catarinense, resultado de ações rigorosas de fiscalização sanitária e educação agropecuária, lideradas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) – o principal órgão de defesa agropecuária do estado.

A celebração dos 10 anos da certificação sanitária integra o Mês da Saúde Animal e Vegetal, reforçando o compromisso de Santa Catarina com a sanidade dos rebanhos suínos e a produção agropecuária segura. Essa conquista impulsionou a exportação de carne suína, permitindo o acesso a mercados internacionais de alto padrão, e consolidou Santa Catarina como o maior exportador de carne suína do Brasil, responsável por mais da metade das exportações nacionais.

“Esse status sanitário diferenciado nos dá acesso aos mercados mais exigentes do mundo. Somos referência graças ao alto nível de biossegurança e ao trabalho conjunto de toda a cadeia produtiva”, afirma Carlos Chiodini, secretário de Estado da Agricultura e Pecuária.

Mesmo não oferecendo risco à saúde humana, a PSC provoca prejuízos econômicos severos ao setor, afetando suínos e javalis com sintomas como febre, manchas vermelhas, dificuldade motora e alta mortalidade. Trata-se de uma doença viral sem cura, exigindo controle rigoroso e notificação obrigatória.

“Somente com rebanhos saudáveis atingimos resultados tão expressivos. Passamos de 25% para 56% do volume de exportações brasileiras de carne suína entre 2010 e 2025”, destaca Celles Regina de Matos, presidente da CIDASC.

Manter medidas de biosseguridade é essencial para evitar a reintrodução da doença. Entre as práticas recomendadas estão:

  • Certificação sanitária obrigatória na aquisição de animais;

  • Alojamento adequado com higienização constante;

  • Alimentação com ração regulamentada, proibindo restos com proteínas animais;

  • Vigilância sanitária ativa e passiva, com denúncias imediatas em casos suspeitos.

  • Manchas vermelhas atrás das orelhas, papada e entre as pernas;

  • Febre acima de 40ºC;

  • Andar cambaleante, falta de apetite;

  • Abortos, cio irregular e morte de filhotes;

  • Alta taxa de mortalidade.

A CIDASC reforça o compromisso com a vigilância epidemiológica e convida os produtores a continuarem atentos às boas práticas sanitárias para manter o status conquistado.

Relacionados
plugins premium WordPress