Santa Catarina receberá 11 médicos especialistas do programa Agora Tem Especialistas a partir de setembro

Santa Catarina receberá 11 médicos especialistas do programa Agora Tem Especialistas a partir de setembro

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O Ministério da Saúde selecionou 501 médicos que vão reforçar o atendimento em todo o país pelo programa Agora Tem Especialistas. Os profissionais foram distribuídos em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, priorizando regiões com carência de especialistas.

Na Região Sul, 26 profissionais foram designados. Desses, Santa Catarina receberá 11 médicos para os municípios de Jaraguá do Sul (três), Chapecó (dois), São Bento do Sul (um), Itajaí (um), Rio do Sul (um), Criciúma (um), Blumenau (um) e Florianópolis (um). O Rio Grande do Sul terá 13 médicos e o Paraná, dois.

Entre os selecionados, 67% atuarão no interior do Brasil em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia, ampliando o acesso à saúde e reduzindo deslocamentos da população para grandes centros urbanos. Do total, 25,7% trabalharão em áreas de alta vulnerabilidade, 20% na Amazônia Legal e 9% em áreas de fronteira.

Esta é a primeira chamada de edital inédito do programa, que selecionou médicos já especialistas para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS). Com média de 12 anos de experiência, eles reforçarão o atendimento em 258 hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades públicas em todas as regiões do país.

“Precisamos de iniciativas ousadas como o Mais Médicos Especialistas, que vai garantir a presença de profissionais especializados no SUS e reduzir o tempo de espera da população. Estados e municípios terão suprida a necessidade de especialistas, ampliando o acesso e fortalecendo a rede pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ao todo, 993 médicos se inscreveram. Destes, 501 iniciarão as atividades em setembro, enquanto 400 ficam na lista de espera para futuras chamadas. Pela primeira vez, 26% dos selecionados — que antes atuavam apenas na rede privada — passarão a atender pacientes do SUS, reduzindo a desigualdade apontada pela Demografia Médica 2025, que mostra a concentração de especialistas no setor privado.

Dos médicos selecionados, 75% trabalharão em hospitais públicos, realizando cirurgias, internações e tratamentos como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% atuarão em ambulatórios, oferecendo consultas e exames especializados, e o restante em unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

Para apoiar sua atuação, os profissionais terão acesso a 16 cursos de aprimoramento em áreas como cirurgia, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. As capacitações, com duração de 12 meses, serão realizadas em parceria com a Rede Ebserh e hospitais do Proadi-SUS. Cada médico receberá bolsa-formação de até R$ 20 mil, conforme a vulnerabilidade da região onde atuar.

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