O estado de Santa Catarina apresentou uma taxa de desocupação de 2,7% no último trimestre de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). Esse é o melhor desempenho do estado nos últimos 10 anos e o segundo melhor do país, atrás apenas do Mato Grosso (2,5%).
O governador Jorginho Mello comemorou os resultados: “Nosso estado não para de crescer, e estamos trabalhando muito para fortalecer a nossa economia. Atraímos novos negócios, incentivamos o crescimento de empresas e, assim, novos postos de trabalho são gerados. Os números mostram que estamos no caminho certo.”
Desempenho regional e nacional
A taxa de desocupação do país no último trimestre foi de 6,2%. Entre as cinco regiões brasileiras, o Sul apresentou a queda mais significativa, com uma taxa de 3,6%. Dentre os três estados da região, Santa Catarina teve o melhor desempenho.
Força do mercado de trabalho catarinense
O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, destacou o crescimento de 11,6% no emprego no Comércio e de 7% no setor de Construção, em relação ao mesmo período do ano anterior. A Indústria foi o setor que mais empregou no estado no último trimestre.
“Os números refletem o desempenho socioeconômico e a força do mercado de trabalho catarinense, marcado por altos níveis de formalização e participação”, afirmou Usuy. Ele reforçou que o Governo do Estado continua trabalhando em políticas públicas que promovam o desenvolvimento, a qualidade de vida e a geração de empregos de maior qualidade.
Rendimento e informalidade
O rendimento médio em Santa Catarina foi 14% superior à média nacional, com R3.676,00∗∗contra∗∗R 3.215,00 no país. Além disso, o estado registrou a menor taxa de informalidade do Brasil, com 25,6%, seguido pelo Distrito Federal (29%) e São Paulo (30%). A média nacional ficou em quase 39%.
Participação no mercado de trabalho
Santa Catarina também se destacou como o segundo estado com a maior taxa de participação no mercado de trabalho, com 68,6%, enquanto a média nacional foi de 62,6%. O único estado com taxa superior foi o Mato Grosso.
Sobre a PNAD Contínua
A PNAD Contínua monitora o mercado de trabalho no Brasil e traça o perfil das populações em idade de trabalhar, na força de trabalho, ocupada, desocupada e fora da força de trabalho. Os indicadores seguem as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) desenvolve estudos detalhados com base nos dados oficiais. Os boletins completos podem ser acessados aqui.