O tempo médio para formalizar uma nova empresa em Santa Catarina foi reduzido em mais de 50% nos últimos três anos, conforme informações do Mapa de Empresas do Governo Federal. Enquanto o processo levava, em média, 4,6 horas em 2022 no Estado, em 2025 esse tempo caiu para 2,2 horas. A redução é resultado das estratégias de desburocratização e modernização promovidas pelo Governo de Santa Catarina, por meio da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc).
“Santa Catarina é um território naturalmente empreendedor e se firmou como referência no cenário nacional pela geração de novos negócios. Não à toa, o Estado ostenta a menor taxa de desemprego do Brasil e a abertura de empresas segue em alta. O papel do Governo Estadual é facilitar esse caminho, oferecendo incentivo e apoio ao empreendedor”, afirma o governador Jorginho Mello.
Segundo o Mapa de Empresas, Santa Catarina figura entre os Estados com o menor tempo para formalização de empresas no Brasil. A média catarinense de 2,2 horas em 2025 está muito abaixo da média nacional, que é de 11,4 horas. Os tempos mais longos são registrados em São Paulo (26,4 horas), Minas Gerais (10,8 horas) e Amapá (9,2 horas). Já os mais curtos são do Piauí (0,9 hora), Bahia (1,1 hora) e Sergipe (1,7 hora).
O Governo de Santa Catarina, através da Jucesc, tem implementado ações que facilitam a abertura de novos CNPJs. O registro de empresas com natureza jurídica simplificada, como empresário individual (EI) e sociedade limitada (LTDA), por exemplo, pode ser realizado automaticamente no site da Jucesc. Além disso, a Junta vem expandindo os serviços digitais, incluindo certificações e emissão de documentos, o que torna o atendimento ainda mais eficiente.
“A Jucesc atua com o propósito de transformar o ambiente de negócios. Isso é possível graças à digitalização, à redução da burocracia e à celeridade nos processos de abertura e nos demais serviços oferecidos. Diversas medidas já foram aplicadas e seguimos trabalhando em novas iniciativas para fomentar o empreendedorismo e o crescimento econômico”, destaca o presidente da Jucesc, Fernando Baldissera.
Com o aumento constante na criação de empresas, Santa Catarina atingiu, em 2025, a marca de 1,5 milhão de CNPJs ativos. Os MEIs representam a maioria, com 813 mil registros, ou 52% do total. As empresas LTDA vêm em seguida, com 556 mil (36%), e o empresário individual soma 153 mil (10%). Cooperativas, sociedades anônimas e outras naturezas jurídicas completam o cenário empresarial.
Entre os municípios, Florianópolis lidera com 163 mil empresas ativas. Em seguida vem Joinville com 134 mil. Também se destacam Blumenau (85 mil), Itajaí (72 mil) e São José (62 mil). O top 10 ainda inclui Chapecó (52 mil), Palhoça (50 mil), Balneário Camboriú (49 mil), Criciúma (41 mil) e Jaraguá do Sul (38 mil).