A Semana Inclusiva Santa Catarina (SISC) confirmou presença na Reatech 2025, evento que ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro no São Paulo Expo, em São Paulo, reunindo pessoas com deficiência, empresas, universidades, governos e aliados. O encontro tem como foco a troca de experiências e ferramentas para promover empregabilidade com propósito, neurodiversidade como potencial estratégico, tecnologia acessível, inteligência artificial, saúde mental e soluções inovadoras que eliminam barreiras invisíveis.
O Congresso Reatech 2025 – Inclusão 360° é reconhecido como um dos mais relevantes espaços de debate sobre acessibilidade, empregabilidade, inovação e cidadania, com dois dias de discussões que buscam transformar iniciativas em inclusão efetiva.
A SISC marcará presença com estande e participação em painel no dia 07/11, apresentando ações realizadas ao longo de 10 anos de atuação, que em 2025 englobaram nove municípios catarinenses: Blumenau, Chapecó, Jaraguá do Sul, Lages, Florianópolis, Joinville, Criciúma, Itajaí e Joaçaba, em sua maioria no mês de setembro.
A iniciativa será representada pela Procuradora do Trabalho Luciana Teles Gomes, coordenadora da COORDIGUALDADE no MPT-SC e organizadora da Semana Inclusiva, e pelo Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Paulo Sérgio Suldovski. O objetivo é compartilhar com o público as experiências de sucesso e os caminhos possíveis para a inclusão no estado.
O que é a Semana Inclusiva
A Semana Inclusiva Santa Catarina (SISC) é um evento criado para impulsionar a inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) e reabilitados do INSS no mercado de trabalho. Até 2023, era realizado anualmente e passou a ser bianual, sendo organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-SC) e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE-SC), em parceria com diversas entidades governamentais e não governamentais.
Em uma década, a SISC contribuiu para a contratação de mais de 27 mil PCDs no estado. Em 2015, Santa Catarina contava com 13.500 trabalhadores com deficiência formalmente empregados. Hoje, o estado alcançou 65,4% de cumprimento da cota — acima da média nacional, que é de 58,5%.
