Na última segunda-feira (26), a Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú sediou um evento emocionante e essencial: a roda de conversa “Nem Toda Maternidade é Rosa”, realizada dentro da campanha Maio Furta-Cor. A iniciativa foi articulada pela vereadora Ciça Müller e organizada pela psicóloga perinatal Daniele Ilibrante, com o objetivo de destacar a importância da saúde mental materna, um tema urgente e muitas vezes negligenciado.
Voltado especialmente para mães, profissionais da saúde e interessados em saúde feminina, o evento promoveu uma escuta ativa, trocas de experiências e reflexões profundas sobre os desafios emocionais enfrentados durante a gestação, o parto e o puerpério. A ação está integrada ao ODS 3 (Saúde e Bem-estar), reafirmando o compromisso da vereadora com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Participaram da roda de conversa:
Daniele Ilibrante, psicóloga perinatal com mais de 25 anos de atuação, compartilhou vivências clínicas e pessoais sobre o cuidado com a saúde emocional das mães;
Cláudia Barreto, doula, fisioterapeuta e educadora perinatal, abordou o apoio físico e emocional durante o ciclo da maternidade;
Anelise Furtado, psicóloga e psicopedagoga, falou sobre vínculo afetivo e escuta qualificada, com base também em sua experiência como mãe;
Priscila Pimentel, enfermeira obstetra da rede pública, discutiu avanços e obstáculos no atendimento humanizado às gestantes no SUS;
Aline Leal, secretária de Saúde de Balneário Camboriú, apresentou os serviços municipais voltados às mulheres e ressaltou a importância da atuação em rede.
Um diferencial marcante foi o espaço acolhedor para as crianças, que participaram de atividades recreativas e contação de histórias com a escritora Miriam Ramoniga, coordenadora da Biblioteca Municipal, permitindo que as mães acompanhassem o evento com tranquilidade.
O cuidado também envolveu o corpo: terapeutas do grupo GForce conduziram uma vivência de alinhamento corporal e técnicas de respiração, promovendo bem-estar e reconexão.
Para a vereadora Ciça Müller, o encontro foi um passo importante para tornar visível o impacto da saúde emocional na maternidade:
“A maternidade precisa ser cercada de cuidado coletivo. Quando damos voz a essas mulheres e olhamos para a saúde mental como parte das políticas públicas, estamos promovendo uma verdadeira transformação social. Esse evento é só o começo.”







