O outono no Hemisfério Sul começou nesta quinta-feira (20 de março), às 06h02 (horário de Brasília), marcando a transição do verão quente e úmido para um período mais seco e com temperaturas gradativamente mais baixas. Em Santa Catarina, a estação será caracterizada por temperaturas acima da média, maior amplitude térmica e um padrão de chuvas diferente do registrado nos meses anteriores.
Segundo a Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, os temporais típicos do fim de tarde tendem a diminuir, e as chuvas passarão a ser influenciadas principalmente pela passagem de frentes frias e ciclones extratropicais no oceano. Embora esses sistemas possam causar precipitações significativas em alguns períodos, os volumes de chuva serão menores em comparação ao verão.
Um dos fenômenos mais marcantes do outono catarinense será a amplitude térmica, com manhãs e noites mais amenas e tardes quentes, especialmente nas regiões do Oeste e Litoral. Conforme a estação avança, o ingresso de massas de ar frio se tornará mais frequente, trazendo temperaturas mais baixas, principalmente nos Planaltos e Serra, onde há condições para a formação de geadas.
O meteorologista Felipe Theodorovitz explica que o outono de 2025 será mais quente que o normal, mas sem períodos prolongados de calor intenso. “Teremos uma transição gradual para o frio, com eventos de temperaturas baixas mais frequentes. As chuvas ficarão mais distribuídas, influenciadas principalmente pela passagem de frentes frias e ciclones no oceano.”
Diante desse cenário, os catarinenses devem se preparar para um outono de clima instável, com variações térmicas significativas e mudanças rápidas nas condições meteorológicas. O acompanhamento de boletins meteorológicos será essencial para antecipar os impactos da nova estação, tanto na rotina da população quanto em setores como a agricultura.