Santa Catarina encerrou o mês de junho com a criação de 6.538 novos empregos formais, resultado de 133.525 admissões e 126.987 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
No acumulado do ano, entre janeiro e junho de 2025, Santa Catarina contabiliza 80,3 mil novas vagas formais. Para efeito de comparação, em 2024 o estado registrou a geração de 106,6 mil empregos com carteira assinada.
Em junho, o estado apresentou desempenho positivo nos cinco principais setores econômicos avaliados. O destaque ficou para o setor de Serviços, que fechou o mês com saldo de 3.321 vagas. Em seguida, aparecem os setores de Comércio (1.033), Indústria (1.027), Construção (668) e Agropecuária (489).
As vagas abertas em Santa Catarina foram majoritariamente ocupadas por homens, responsáveis pela criação de 3.659 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais beneficiadas, com 3.929 novas vagas. O grupo etário de jovens entre 18 e 24 anos liderou o saldo de empregos, com 3.914 novos postos.
MUNICÍPIOS – Joinville foi o município catarinense com melhor desempenho em junho, registrando 902 novas vagas. A cidade possui hoje um estoque de 250,3 mil empregos formais. Na sequência, aparecem as cidades de Florianópolis (623), Itajaí (557), Ituporanga (468) e Chapecó (312).
NACIONAL – O Brasil ultrapassou a marca de 1,2 milhão de empregos formais criados nos seis primeiros meses de 2025, totalizando 1.222.591 vagas, com saldo positivo em todos os cinco setores econômicos avaliados. Só em junho, foram gerados 166.621 postos de trabalho. O estoque nacional de vínculos empregatícios formais ativos superou 48,4 milhões.
Principais dados do Caged em junho de 2025
DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços é o maior gerador, com 643.021 vagas acumuladas, crescimento de 2,8%, seguido pela Indústria (+2,6%), com 229.858 postos. A Construção gerou 159.440 empregos (+5,6%), a Agropecuária 99.393 (+5,5%) e o Comércio 90.876 (+0,9%).
JUNHO – O saldo de empregos no mês foi positivo em todos os setores, com destaque para Serviços, que criou 77.057 vagas (+0,33%); Comércio (32.938, +0,31%); Agropecuária (25.833, +1,38%); Indústria (20.105, +0,22%) e Construção (10.665, +0,35%).
ESTADOS – Entre as unidades da Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento proporcional ocorreu no Amapá (1,29%). O único saldo negativo foi registrado no Espírito Santo, com perda de 3.348 vagas.
GRUPOS POPULACIONAIS – Em junho, a geração de empregos foi mais expressiva entre homens (90.035) que mulheres (76.586). As mulheres tiveram maior número de contratações nos setores de Serviços (44.748 contra 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 contra 14.330). Também houve crescimento para jovens de 18 a 24 anos (102.328), pessoas com ensino médio completo (124.139) e pardos (123.469). O grupo de Pessoas com Deficiência (PCD) teve saldo positivo de 578 postos.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio (R$ 2.253,89). Na comparação anual, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República







