Santa Catarina registra os melhores indicadores de emprego do Brasil, com destaque para a baixa taxa de desemprego, a contratação expressiva de estrangeiros e o crescente número de jovens aprendizes integrados ao mercado formal. Segundo dados atualizados do IBGE, o estado fechou o primeiro trimestre de 2025 com uma taxa de desemprego de apenas 3%, enquanto a média nacional segue em 7%.
Além disso, Santa Catarina mantém a menor taxa de informalidade do país, com 25,3%, número que contrasta fortemente com os 38% da média nacional. Esses índices revelam uma estrutura sólida de geração de renda formal, refletindo diretamente em baixa participação no Programa Bolsa Família, com apenas 4,4% dos domicílios catarinenses beneficiados – frente a 18,7% da média brasileira.
Santa Catarina foi o segundo estado brasileiro que mais contratou estrangeiros no início de 2025, com um saldo positivo de 5.429 admissões, segundo dados do Caged. Isso representa aproximadamente 25% do total nacional de 21,8 mil estrangeiros contratados no mesmo período. Em média, um a cada quatro estrangeiros contratados no país trabalha em Santa Catarina.
Os principais grupos de trabalhadores estrangeiros contratados são:
- 3.177 venezuelanos 
- 845 cubanos 
- 637 haitianos 
- 297 paraguaios 
- 262 argentinos 
A maioria atua na indústria de alimentos, com forte presença no setor de processamento de carnes e cadeia agropecuária.
Segundo o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, a economia aquecida, os incentivos ao empreendedorismo e a simplificação dos processos para negócios tornam o estado altamente atrativo. O Sine-SC registra atualmente mais de 8 mil vagas abertas em todo o território catarinense.

Outro destaque é a ampla contratação de jovens aprendizes. No primeiro trimestre de 2025, Santa Catarina contratou 8,8 mil adolescentes, principalmente com menos de 18 anos, representando 18,6% do total nacional de 47,5 mil contratações.
Essas oportunidades não apenas inserem os jovens no mercado de trabalho como também garantem formação profissional, especialmente em áreas como serviços administrativos. O estado é o segundo maior contratante de aprendizes no Brasil, atrás apenas de São Paulo.
“A valorização da juventude trabalhadora é um diferencial catarinense. Com isso, formamos uma nova geração mais preparada e comprometida”, reforça Dreveck.
 
								 







 
								 
								 
								 
								 
								