Pesquisa da ABRAINC revela que 56% dos brasileiros pagariam mais por imóveis sustentáveis. Já um estudo global da PwC aponta que consumidores estão dispostos a gastar, em média, 9,7% a mais em produtos e serviços com apelo sustentável. Para acompanhar essa mudança no perfil do consumidor de alto padrão e atender essa nova demanda, construtoras do mercado imobiliário de luxo precisaram se reinventar . No Sul do Brasil, a Gessele Empreendimentos criou o Eco Royal, programa que reúne reúso da água da chuva, isolamento com PET reciclado, automação e eficiência energética, além de água com tratamento de ozônio.
O mercado imobiliário vive uma transformação impulsionada por mudanças sociais, novas gerações e uma consciência ambiental cada vez mais presente. De acordo com uma pesquisa da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, 56% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por imóveis que adotam tecnologias sustentáveis. Globalmente, o mesmo comportamento foi identificado em um estudo da PwC, empresas de auditoria e consultoria, que mostra que os consumidores estão dispostos a gastar, em média, 9,7% a mais em produtos ou serviços com apelo sustentável. Esse novo olhar do consumidor de alto padrão tem influenciado o mercado imobiliário de luxo, que busca se renovar para atender às exigências de um público mais consciente. Um exemplo dessa adaptação vem da Gessele Empreendimentos, construtora catarinense que criou seu próprio conceito de sustentabilidade: o Eco Royal, que é implementado em todos os empreendimentos.
Entre os diferenciais do Eco Royal está o uso do tratamento de água com ozônio nas torneiras, chuveiros e piscinas dos edifícios. A tecnologia elimina impurezas com eficiência e reduz a necessidade de produtos químicos e torna a água mais pura e segura. O compromisso com o meio ambiente também se reflete em iniciativas como o reúso da água da chuva, o isolamento acústico feito com garrafas PET recicladas, que oferece proteção térmica e acústica de forma totalmente sustentável, e os rodapés em poliestireno, que evitam o uso de madeira natural e são 100% recicláveis, o que contribui para a redução do impacto ambiental. Além disso, os empreendimentos contam com sistemas de automação e infraestrutura para carros elétricos.
“Hoje, o luxo verdadeiro está em oferecer bem-estar completo: físico, emocional e ambiental. O consumidor busca muito mais do que um imóvel, ele deseja um lar que represente seus valores e estilo de vida, com conforto, design e responsabilidade. Sustentabilidade não é mais diferencial, é prioridade absoluta. Por isso, nossos empreendimentos unem tradição e inovação para entregar moradias sofisticadas, tecnológicas e conscientes, que acolhem com elegância e contribuem para um futuro melhor. Cada detalhe é pensado para proporcionar uma experiência única, alinhada aos princípios de quem valoriza excelência e propósito”, afirma Paula Gessele, vice-presidente da Gessele Empreendimentos.
Todos os empreendimentos da Gessele incorporam o conceito Eco Royal, um bom exemplo é o Elizabeth II Royal Home, em construção em Itapema, no litoral norte catarinense, uma das cidades com melhor valorização imobiliária do país. Inspirado no Palácio de Sandringham, casa de campo preferida da rainha Elizabeth II, o projeto conta com 41 pavimentos, uma unidade por andar e uma penthouse duplex de quase 500m² . Com vista definitiva para o mar e infraestrutura completa, a área de lazer, foi planejada para proporcionar experiências de bem-estar e relaxamento, com piscina adulto e infantil, wine bar, academia com espaço para CrossFit, sauna, sala de massagem, brinquedoteca, game center com simulador de Fórmula 1 e espaço para animais de estimação.
Para João Conhaque, presidente da Gessele, empreendimentos que incorporam soluções sustentáveis estão à frente não apenas em termos de propósito, mas também de rentabilidade. “Para investidores, o mercado já mostra que imóveis com atributos voltados ao bem-estar e à sustentabilidade despertam maior interesse e são mais resilientes à desvalorização. Esse tipo de produto gera um impacto positivo imediato na percepção de valor e tende a se evoluir mais no longo prazo. Estamos falando de um novo padrão, que deixou de ser tendência para se consolidar como a base do futuro do mercado imobiliário de luxo”, conclui.
